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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O IDEAL DA BELEZA E A EVOLUÇÃO HUMANA

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estudos científicos mostram que a percepção de beleza e do que é um rosto atrativo é universal naquilo que transcende aos modismos e à cultura específica. A razão da existência de um padrão universal está na própria evolução da espécie humana.
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Charles Darwin, o pai da teoria da evolução, era fascinado por rostos. Deu espelhos a orangotangos num zoológico para observar suas expressões. Estudou centenas de faces humanas de todas as partes do mundo. Ele acreditava que as expressões, da mesma forma que muitos outros comportamentos atuais, refletem padrões instintivos fixados pela evolução em nosso rosto e cérebro. A teoria da beleza que se pode extrair dessas raízes profundas é bem pouco romântica: as encantadoras linhas harmônicas do corpo humano são mais uma resposta encontrada pela evolução para problemas específicos da perpetuação da espécie. Basta examinar a representação artística da beleza feminina, das toscas deusas da fertilidade pré-históricas às estrelas de Hollywood, para notar que alguns atributos são sistematicamente valorizados, independentemente do tempo e da cultura. Em todas as épocas, a mulher ideal é retratada com quadris largos e seios fartos, características que evidenciam sua capacidade de gerar filhos saudáveis e de alimentá-los.
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A explicação é darwiniana. As espécies atuais são descendentes daquelas que, ao longo da evolução, se mostraram mais aptas para sobreviver – e isso inclui a adoção de estratégias para atrair o sexo oposto. Impulsos instintivos, fixados em nosso código genético durante o pleistoceno, período geológico em que os grupos de hominídeos iniciaram sua jornada de sucesso evolutivo, ainda nos levam a valorizar os indicativos de boa saúde física e genética, qualidades necessárias para garantir o sucesso reprodutivo e perpetuar os genes da espécie.
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Revista Veja, 29/10/08
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Se bem que hoje em dia, seios fartos é sinônimo de muito silicone.
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